Expressar conceito sobre a adultez
requer apoiar-se em perspectivas diversas para legitimar abstrações referentes
à complexidade desta etapa da vida. Certamente, toda e qualquer experiência já
vivenciada por um indivíduo, até mesmo as desprovidas de maturidade, tem seu
grau de importância, conduzindo à percepção da necessidade de rever conceitos e
atitudes, fazendo organizações que permitam a definição de estratégias numa
conduta consciente para se atingir um objetivo.
Acredito que a adultez é algo que se
conquista vivendo, e que o ser humano dado a sua natureza é movido por um
turbilhão de sentimentos onde a maturidade de um momento não é garantia para
outro momento. Como todo ser humano, o adulto, maduro ou não, é passivo de
cometer erros, mas difere-se dos demais pela consciência crítica e pela coragem
de reconhecer seus erros e tentar solucioná-los.
O adulto maduro é arquiteto de sua
própria vida e como tal direciona-se para um aprendizado que ratifica cada vez
mais a sua liberdade. Enquanto adultos aprendemos que a vida constitui-se no
nosso aprendizado maior e que cada etapa só é significativa para quem a
construiu. Cada indivíduo deve construir o caminho que o identifica e que o faz
único e original. Caso contrário, ele não seria ele mesmo. Não existe um
parâmetro único para avaliar se uma pessoa é adulta ou não. Compete a cada
individualidade revelar indícios comportamentais que se traduzam como o que
conhecemos como maturidade ou imaturidade.
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