Configurada essencialmente como sociedade de garantia, onde o estado cria e dita regras da maneira de comportar-se na sociedade, na Idade Moderna, a soberania do Rei guiava as ações humanas através das ramificações obtidas pela sua formação de base que incluía a igreja, a nobreza e a burguesia. Quanto ao povo, cidadão comum, deveria permanecer na ignorância, subordinado a uma hierarquia de poder e incorporado à civilização sem questionar a sua razão. Segundo Debray (1995,p. 74), “desde el momento en que la soberanía pasaba del Rey, lugarteniente de Dios, al pueblo, lugarteniente de nadie, la instrucción del pueblo se convertía en la cuestión crucial, aquella de la que todo dependía”.
Embora o Estado se ocupasse do controle da sociedade como um todo, a educação ficava a cargo da Igreja. Visto que, a paróquia era parte do poder absoluto, a educação era o âmbito para criar cidadão, formando a razão através da universalização do conhecimento, todos eram educados da mesma maneira e, portanto, esperava-se que não houvesse até mesmo alternância de tempo de aprendizagem entre todos aqueles que deveriam alcançar os mesmos objetivos. Nesse período, a educação era privilégio dos socialmente favorecidos, sendo que a grande massa ficava condenada à ignorância, a injustiça imperava. O enfoque religioso e educativo da missão jesuítica tinha como base a veiculação da defesa da Igreja através do domínio espiritual, bem como a difusão da cultura erudita e o respeito à tradição escolástica.
Oi, Dora
ResponderExcluirAinda bem que o quadro atual é diferente em alguns aspectos. Infelizmente ainda não conseguimos mudá-lo totalmente.
Bjs
Eva
Pois é. Ainda existe um longo caminho a percorrer até que a educação seja realmente valorizada.
ExcluirBeijos
Mesmo com os nossos pés no século XXII, conservamos algumas características medievais.
ResponderExcluirParece que a mudança do sistema absolutista para a chamada solução republicana só fez transferir os privilégios de domínio.
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